Se você suspeita de febre chikungunya,
vá direto ao hospital ou clínica de saúde mais próxima. O diagnóstico deverá
ser feito por meio de análise clínica e exame sorológico (de sangue). A partir
de uma amostra de sangue, os especialistas buscam a presença de anticorpos
específicos para combater o CHIKV no sangue. Isso indicará que o vírus está
circulando pelo seu corpo e que o organismo está tentando combatê-lo.
Para diferenciar febre
chikungunya da dengue, outros exames podem ser feitos:
·
Testes de coagulação
·
Eletrólitos
·
Hematócrito
·
Enzimas do fígado
·
Contagem de plaquetas
·
Teste do torniquete: amarra-se uma borrachinha
no braço para prender a circulação. Se aparecerem pontos vermelhos sobre a
pele, é um sinal da manifestação hemorrágica da dengue
·
Raio X do tórax para demonstrar efusões pleurais.
Atualmente, não há tratamento
específico disponível para a febre chikungunya. Para limitar a transmissão do
vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado
febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado.
É importante apenas tomar muito
líquido para evitar a desidratação. Caso haja dores e febre, pode ser receitado
algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos, é
necessária internação para hidratação endovenosa e, nos casos graves,
tratamento em unidade de terapia intensiva.
Como na dengue, pacientes com
febre chikungunya devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico
(aspirina) ou que contenham a substância associada. Esses medicamentos têm
efeito anticoagulante e podem causar sangramentos. Outros anti-inflamatórios
não hormonais (diclofenaco, ibuprofeno e piroxicam) também devem ser evitados.
O uso destas medicações pode aumentar o risco de sangramentos.